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Tenho 17 anos e sou formada em Guia de Turismo. Estou cursando o 1º Semestre de Gestão de Turismo na FATE.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Relatório da visita tecnica ao Dragão do Mar (13/03/11)

                                              

Relatório da Visita Técnica

Disciplina: Fundamentos de Ecologia
Professor: Marcos Vieira



Dragão do Mar de Arte e Cultura


Nome: Mariane Barros Luque
          Curso: Gestão de Turismo
Fortaleza, Março de 2011

Sumário

Introdução 2
Objetivo 3
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura 4
Quem foi o Dragão do Mar? 4
História e Exposições 5
Conclusão 6
Bibliografia 7
Anexos 8

Introdução
A visita técnica ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura faz parte da disciplina de Fundamentos de Ecologia e foi realizada no dia 13 de março de 2011. Ele fica localizado na Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema – Fortaleza – CE.
Este trabalho é destinado para conhecermos melhor a história do Centro e relatar fatos percebidos durante a visita. Lá aprendemos mais sobre nosso próprio estado cearense em seus aspectos culturais, ecológicos e turísticos.

Objetivo
Dentre vários objetivos destacam-se três:
Cultural: mostrar ao publico nossa cultura, tradições, o modo ser e de se vestir do povo cearense.
 Ecológico: desenvolver e manter o local de modo sustentável.
Turístico: conhecer e apresentar aos turistas um dos melhores e mais conhecidos pontos turístico, principalmente pelo âmbito cultural.

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Quem foi o Dragão do Mar?
Francisco Jose do Nascimento (Dragão do Mar) era filho do pescador Manoel do Nascimento e da rendeira Matilde Maria da Conceição. Nascido no dia 15 de abril de 1839 em Canoa Quebrada - Aracati, Ceará, perdeu o pai aos oito anos e foi criado somente pela sua mãe. “Chico da Matilde”, como também era conhecido, em meio a muitas dificuldades só aprendeu a ler com vinte anos e seguiu a mesma profissão de seu pai, pescador.
Tornou-se chefe dos jangadeiros e em 1859 trabalhou nas obras do porto de Fortaleza. Transportava em suas jangadas varias mercadorias, inclusive escravos, entre os navios e terra firme. Depois começou a trabalhar como menino de recados a bordo do navio Tubarão onde, com o tempo, passou à profissão de prático de capitania nos portos, para finalmente chegar a prático-mor da barra do Porto de Fortaleza.
De 1877 a 1879 o Ceará viveu anos de intensa seca o que desorganizou a produção do estado e matou de fome, de varíola e de cólera mais de um quarto da população. Os fazendeiros não podendo manter seus escravos, os vendia para outros fazendeiros, principalmente do sudeste do país. Chico da Matilde convivendo com esse drama do tráfico de escravos e sendo mulato, liderou os jangadeiros para não embarcarem ou desembarcarem mais negros escravizados no litoral cearense. Fechando do Porto de Fortaleza ao tráfico de escravos para as outras províncias, os donos de escravos eram forçados a libertá-los na impossibilidade de sustentá-los. Assim se envolveu na luta pelo abolicionismo e foi exonerado do cargo (1881), por ter liderado este movimento praieiro contra o desembarque dos escravos em terras cearenses. Não desanimando, jurou (1882) que não haveria força bruta no mundo que fizesse o tráfico negreiro ser reaberto no Ceará. Por sua bravura no bloqueio do porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos, tornou-se um herói nacional sendo recebido na corte imperial pelo nome de "Dragão do Mar", seu novo apelido. Em conseqüência, não havendo quem transportasse os escravos do porto até os navios negreiros, transporte este feito pelos jangadeiros, o Estado do Ceará decretou, pioneiramente no Brasil, a libertação de seus escravos (1884), quatro anos antes do dia 13 de maio da abolição brasileira. Este fato valeu ao estado o nome de Terra da Luz, dado por José do Patrocínio, e fez aumentar os ânimos de todos os abolicionistas.
Faleceu na capital cearense no dia 6 de março de 1914, poucas semanas antes de completar 75 anos e seu nome é hoje dado a um centro de cultura e a uma rádio de Fortaleza.

História do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Inaugurado em abril de 1999, o complexo foi batizado de Dragão-do-mar em homenagem ao histórico personagem que também era conhecido por Chico da Matilde, pescador símbolo do movimento abolicionista cearense.
É um local de cultura e lazer da cidade de Fortaleza, Ceará. Nele são realizados eventos artísticos de nível internacional, bem como serve de espaço para as manifestações culturais diversas. Dos equipamentos vinculados ao Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC), o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) é o maior.
O Dragão do Mar tem a maior parte de sua programação com acesso gratuito ou com preços simbólicos, com o objetivo de formar platéia nas diversas linguagens artísticas.
Foi construído e equipado dentro de rigorosos padrões mundiais de qualidade, sua arquitetura caracteriza-se por suas linhas arrojadas, concebidas pelos arquitetos cearenses Delberg Ponce de Leon e Fausto Nilo. Ele tem uma antiga área portuária, possuindo em seus arredores bares, restaurantes, lojas de artesanato e teatros.
Ele é destinado ao encontro das pessoas, ao desenvolvimento e a difusão da arte e da cultura, idealizado pelo então Secretário da Cultura do Ceará, o jornalista Paulo Linhares e o então Governador do Estado do Ceará, Ciro Gomes, na década de 90.
Nos seus quase 30 mil metros quadrados de área de convivência, inclui espaços como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu de Arte Contemporânea, a Biblioteca Pública Menezes Pimentel, uma moderna sala teatro, duas salas de cinema, o Planetário Rubens de Azevedo, o Anfiteatro Sérgio Mota, um auditório e salas de aula.
Nele tambem há algumas exposições, dentre elas:
• Brinquedo – A Arte do Movimento – Sala 3:
Localizado no Memorial da Cultura Cearense, a exposição quer dialogar com o público mostrando expressões de arte popular da capacidade de inventar a partir de materiais reciclados ou tradicionais, como o barro           
Vaqueiros – Sala 4:
Também está localizado no Memorial da Cultura Cearense, mostra a vida do vaqueiro, que é o cearense primordial, desde o início de sua ocupação até a atualidade.
• Bumba meu boi – Uma Interpretação no Barro:
É uma interpretação no barro feita pela ceramista Liara Leite. Ela procura mostra as lendas, ritos, rituais e mitos da festa do boi em quase todo o Brasil, principalmente na região Nordeste.
• Salão de Abril: 
Faz uma abordagem desde os anos de 1980 a 2010, mostrando artistas que iniciaram movimentos nas artes visuais em Fortaleza e as transformações ocorridas durante estes anos.

Conclusão
Contudo observamos que o Centro Dragão do Mar é a melhor opção para os que gostam de história, cultura, arte, tradição e muito mais. Devemos conhecê-lo para poder divulgá-lo aos nossos visitantes e assim descobrir que o Ceará é muito mais do que somente o turismo de Sol e Praia.

Bibliografia
http://www.dragaodomar.org.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Drag%C3%A3o_do_mar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Drag%C3%A3o-do-mar_de_Arte_e_Cultura
http://www.portalcanoaquebrada.com.br/canoa_quebrada_cultura_e_associacoes.htm

Anexos








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